Gaara Hiden - Capítulo 02
Hakuto
Shinobi são aqueles que perseveram até
no mais razoável das circunstâncias.
Shinobi são aqueles que perseveram.
Isso é o que todos dizem.
Mas, em seguida, também há pessoas que
dizem que não volta atrás com suas palavras e que é a sua maneira ninja de ser.
Shinobi que dizem que eles vivem por uma questão de aceitação por que eles
dizem.
Quais diziam que era o caminho certo?
O homem não sabia.
Se ele absolutamente tinha que dizer
alguma coisa, então tudo o que podia dizer era apenas que ele sabia que não
poderia se manter permanente a situação que atualmente se encontrava.
Mesmo que isso significasse tomar um
caminho onde ele não suportaria a situação.
Ele não podia fazer nada além de
certificar-se de que seus princípios não foram quebrados.
Esse tipo de homem existia.
A reunião de casamento ia ser
realizada em um hotel de alta qualidade, que estava localizado em um oásis em
forma de crescente um pouco distante da aldeia de Sunagakure.
O oásis era um lugar alto, chamativo e
berrante, era uma reunião de gente rica e excêntrica, que disseram que queriam
ver o deserto ou turistas que queriam experimentar os clubes noturnos e jogos
de azar que não estavam disponíveis na cidade de suna.
Não era uma área governada por
shinobi, mas ao mesmo tempo, também não estava completamente sob o controle do
Daimyou.
Ele era o local perfeito para o
encontro das duas famílias de shinobi.
Claro, sem dizer que Sunagakure já
havia dito aos funcionários para reservar a totalidade do hotel. O hotel estava
sendo dirigido por uma empresa fictícia criada pelo líder de Sunagakure,
precisamente para situações como esta de qualquer forma.
Esse era um novo campo de batalha para
Gaara.
Firme e apertado.
Gaara estava vestindo um terno pela
primeira vez em sua vida, e esta era sua opinião honesta sobre ele.
"Ultrapassando só isso, está bom.
É para uma reunião de casamento apesar de tudo." Disse Sua irmã mais
velha, amarrando uma gravata em seu pescoço. "Ok? Você é o convidado de
honra hoje, então ninguém pode usar roupas de um nível mais elevado do que o
seu. Você entende o significado por trás disso, certo?"
“... Sim."
Ocasiões cerimoniais importantes eram
lugares onde deveriam ostentar os status de sua família. Não era algo que
qualquer Kage poderia dizer 'não' a alguma coisa.
'O quinto Kazekage de Sunagakure era
um homem de aparência decadente e pobre'.
Se todos os boatos forem espalhados,
então seria ferir a imagem da vila. E, se algum dos jovens shinobi de Suna
ouvir isso, havia a possibilidade de eles sairem e começarem uma briga também.
Em primeiro lugar, pode-se pensar que
era estranho para os shinobi, que estavam constantemente imersos em atividades
subversivas ou espionagem, poderiam ser incomodados pelos rumores, no entanto,
era exatamente o contrário do que esperava.
As atividades que os shinobi realizam
não podem se tornar públicas. Assim, para shinobi, não havia provas ou
cadáveres que apresentassem quantas missões tinham feito ou como um guerreiro
feroz era, mas sim sua reputação. Foi a sua reputação que decidiu seu destino.
Mais importante que isso, o Daimyou só
poderia avaliar um shinobi por sua reputação, porque simplesmente não havia
mais nada.
E foi precisamente por isso que cada
aldeia era muito cuidadosa sobre o nível de dificuldade da missão que eles
definem, e a quantidade de informações que liberam do Bingo Book.
Mas... As roupas ainda estavam
apertadas.
"Eu estou bem agora, Temari. Vou
fazer a gravata eu mesmo".
"Oh?" Os olhos de Temari se
estreitaram. "Gaara, você sabe que tipo de nó você vai amarrar?"
"Nó"?
"O método de amarrar!",
Disse Temari, e voltou a amarrar de novo firmemente a gravata em volta do
pescoço dele. "Você é o convidado de honra hoje, então você não pode
simplesmente amarrar sua gravata do jeito que você gosta. Você precisa o fazer ficar
mais composto, e dar-lhe uma forma de covinhas... Shikamaru também não entende
nada sobre esse tipo de coisa... Eu não sei por que todos os homens são
assim... Tudo bem, vamos lá!"
Gaara não entendia ou ele não
entendeu, o por que de sua irmã estar feliz, mas parecia satisfeita com o que
ela tinha feito.
"Vamos colocar um lenço de seda
em seu bolso. A Seda tem um dos ingredientes para todos os antídotos. Mas não
tire ele a menos que seja necessário. Há um significado por trás até mesmo do
menor vinco no seu lenço, você sabe."
"Por causa de um código
secreto?"
"Por causa da etiqueta!"
Temari disse, batendo as mãos nos ombros de Gaara, e, voltando a se olhar no
espelho de visão completa.
Ah, entendo.
Era estranho, mas ele definitivamente
parecia diferente de sua aparência casual de todos os dias.
Gaara era bonito, para começar, mas
acrescentando o material azul escuro que tinha sido especificamente encomendado
de outro país, de fato, dava-lhe um brilho especial.
Seus sapatos eram de couro, e bem polidos.
Eles tinham placas de ferro indiscretas para chutar. Havia uma pequena shuriken
no seu alfinete de gravata, jóias e braceletes, mas eles não arruinavam o
equilíbrio geral da sua aparência.
Ele era, em suma, uma bela figura de
um homem.
"Tudo bem, vamos lá." Temari acenou com a cabeça, olhando o
conteúdo. "Bem, isso poderia ser a última coisa de irmã que posso fazer
por você, por isso, tente não pensar nisso como dor, ok?"
E pensar que Temari estava fazendo
tudo isso com essa mentalidade que fez Gaara se sentir feliz.
Havia tanta gente para dar Saudações,
que pode ter sido um tsunami de humanos ou um exército cheio de zetsu. Quando
Gaara finalmente teve a chance de escapar, ele fechou os olhos.
E pensar que nem foi o dia do
casamento ainda, encontrando apenas um banquete realizado no dia anterior, faz
com que uma pessoa se sinta perturbada.
No final do dia, a aldeia de
Sunagakure estava no meio do deserto. Por outro lado, não passou por todo esse
caminho até aqui para a reunião de casamento e esperar para ser cumprimentado
por nada além do clima.
Foi por isso que eles tinham colocado
uma espécie de cobertura uns dias antes e depois da reunião de casamento, como
uma espécie de véspera antes de um evento.
"Gaara-sama, que bom
evento."
"Se o Kazekage acaba de se casar,
será uma ocasião para celebrar."
"Quando se tratar de casamento,
por favor, faça outro grande evento."
Era uma dor mesmo saudando a onda de
ataques dos convidados. Foi graças a grande memória de Gaara que ele era capaz
de memorizar o rosto de cada pessoa, e falar com eles com muito tato.
Entre os convidados, também havia
pessoas que tinham sido enviados por seu pai, de volta nos tempos passados,
envolvidos em seu assassinato.
Agora, no campo de batalha de Gaara
ele enfrentava todos os tipos de pessoas com um sorriso forçado no rosto.
Então quando aconteceu de Gaara achar
o irmão que ele não via há muito tempo em um bar do outro lado da multidão,
Gaara se sentiu aliviado.
Kankurou não tinha tirado o capuz de
costume de sua cabeça, no entanto, ele parecia surpreendentemente à vontade em
seu smoking.
"Yo", Kankurou cumprimentou.
"Aaa." Gaara respondeu.
"Você parece bem.", Disse
Kankurou, segurando seu copo e enchendo de álcool para um brinde. Gaara
desajeitadamente bateu no vidro – cheio de chá frio – contra o do seu irmão.
"Você não está bebendo álcool
como de costume, hein?"
"Ele entorpece meus julgamentos.
E isso dificulta a minha fala. E também é um fardo para meus órgãos internos.
Eu não entendo por que você o escolheu para beber."
"Bem, é esse tipo de coisa, você
sabe," Kankurou sorriu ironicamente, bebendo o líquido âmbar até não nada
restar nada no copo. "As pessoas
sentem o desejo de fazer coisas que eles sabem não lhes fará bem."
"... Isso é verdade."
Isso era algo que Gaara entendia. Ele
não era uma criança que iria negar esse fato.
No mínimo, ele achava que ele não era
alguém que estava qualificado para criticar as ações irracionais dos outros,
considerando que ele costumava ser alguém que matava todo mundo que vinha pela
frente.
Sua posição como Kazekage poderia ter
feito as coisas um pouco diferentes, mas a posição era de uma pessoa que teve
de cumprir um determinado direito. Gaara não era mais alguém que poderia
colocar suas emoções em primeiro lugar e julgar os outros.
"Então pense em passar algum
tempo com o álcool como se fosse outra parte de outra missão." Kankurou
disse.
"É que... como é?"
"Sim." Kankurou sorriu, e
deslizou em direção ao Gaara um copo que ele tirou de algum lugar.
Gaara levou o copo à boca.
"!"
Tinha um gosto horrível.
Por que Kankurou e os outros bebem
algo assim com felicidade?
Tinha um gosto terrível.
Tudo o que fez foi esquentar o
estômago, deixou um gosto amargo na boca e não importa como você olhava para
ele, era horrível. Gaara pensou que talvez era por isso, ele não gostava de
marron glace.
Ele tinha comido algumas pílulas de
soldado no campo de batalha, e tinha grama selvagem e lama na boca durante a
prática, mas isso foi em um nível diferente. Seria uma coisa a inalar algo como
isto por razões medicinais, mas beber voluntariamente por gostar era uma
questão completamente diferente.
"É ruim?", Perguntou Seu
irmão, sorrindo. Parecia que ele não conseguia conter seu divertimento com a
situação.
"... Não é bom." Gaara respondeu.
"Não era para ser."
Gaara não entendia o que era para ser,
mas Kankurou estava balançando a cabeça seriamente.
Então, Kankurou deslizou de seu banco.
"... Você já está indo,
Kankurou?"
"Em primeiro lugar, eu só devo
deixar a segurança aqui e mostrar meu rosto brevemente. Após isto, tenho que me
certificar de que a reunião de casamento ocorrerá bem, então eu deveria voltar.
Temari cuidará do resto."
"Entendido. Mantenha-se
saudável."
"Você vai fazer um bom trabalho,
casanova".
Ele não tinha visto seu irmão há muito
tempo, e isso foi tudo de sua conversa.
Mas, foi a conversa mais longa que
eles tiveram em meio ano.
O irmão mais novo era o Kazekage e o
irmão mais velho era o chefe da Divisão Anti-Terrorismo e enquanto isso houve
muitas ocasiões em que falavam de negócios e suas conversas em particular
tinham diminuído rapidamente.
A irmã mais velha que costumava ficar
com eles como cola estava saindo da aldeia, e agora aqueles velhos tempos,
quando os três realizavam missões em conjunto já sentia como um sonho distante
e fugaz.
Os Shinobi corriam pela escuridão da
noite.
Os Shinobi usavam trens relâmpagos¹ e
trens a vapor ou dirigíveis quando a situação exigia de sua necessidade, mas
eles eram mais rápidos viajando a pé do que as pessoas normais. Os Shinobi
poderiam ir por um caminho sem trilhas, e fazer uma viagem de mil milhas sem
uma única pausa. Para eles, as suas próprias pernas eram o método mais
confiável de transporte.
E tinha mais uma razão para ir a pé ao
viajar no deserto, onde não há estradas confiáveis eram garantidos. Os Shinobi
eram mais obstinados do que camelos, mais rápidos do que cavalos, e eles voavam
através dos mares de areia com facilidade.
O chefe do grupo de viajem shinobi era
Kankurou. Ao seu lado estava Amagi, que estava curado de seus ferimentos
sofridos em sua última batalha.
Eles tinham visto grandes melhorias
nas técnicas utilizadas pelo seu ninja médico, graças à colaboração da
engenharia que tiveram com Konoha. Os resultados das técnicas médicas secretas passadas
pela Quinta Hokage, Tsunade-hime, foram notáveis, e Amagi tinha sido capaz de
voltar para realizar missões depois de alguns dias, depois de todo o seu corpo
ser queimado por um raio.
"... Kankurou-sama." Amagi
falou. "realmente, eu não entendo."
"Não entendo o que?"
Kankurou sabia a resposta, mas ele perguntou assim mesmo.
Os jovens ao redor dele – bem, eles
não eram realmente tão jovens – estavam todos descontentes com alguma coisa.
Mas, mesmo ele sabendo o que era não podia demonstrar que sabia.
"Mesmo que seja para manter as
aparências, esse tipo de festa luxuosa era realmente necessário?"
"Ninguém iria querer ser chamado
para uma comemoração barata, queriam?" Kankurou disse. "Sunagakure
tem que mostrar o seu poder para o Daimyou e as tribos vizinhas."
"Mesmo assim. Senhor". Amagi
parecia zangado. "Nossos genin estão morrendo por causa da política de
armamento limitado do país do vento, como se fossem descartáveis. E no meio
dessa situação, tem isso”.
“…” Os shinobi que se reuniram em
volta deles não teveram nenhuma objeção.
Parecia que todos tinham os mesmos
pensamentos.
"É precisamente porque estamos
sob a proibição de armas limitadas que precisamos investir nas
aparências." Kankurou disse.
"E essas aparições mudarão a
decisão do Daimyou?"
Era uma pergunta difícil.
Os Shinobi tinham salvado o mundo. Não
tinha sido nem um pouco glorioso.
Mas Amagi e os outros eram jovens e
não sabiam sobre essa batalha. Eles olharam para seus superiores reverenciados,
Gaara e Kankurou, e quando viram que os seus esforços na guerra não tinha sido
recompensados, começaram a pensar que eles não seriam compensados por suas
ações também.
Neste momento, o conflito entre os
países cairam drasticamente, e não havia mais muitas oportunidades para jovens
shinobi para alcançar diferenciamentos.
"Temos vários papéis, seja na
unidade antiterrorismo ou caçar ninjas fugitivos." Kankurou disse:
"os empregos dos Shinobi não estão limitados apenas em encontrar cães
perdidos na limpeza da casa do Daimyou."
"Mas não vejo por que fazemos
essas coisas, ou qualquer outra razão do que tentar bajular o Daimyou e os
comerciantes." As palavras de Amagi estavam pesadas. "Já ouvi falar
sobre como nós shinobi somos mais do que capazes de manipular o Daimyou ou
governar o país."
"Deixamos a política para o
Daimyou." Disse Kankurou. "Essa é a regra dos shinobi. Se envolvermos
em política, se afogarmos em coisas como o ouro, álcool e sexo, então não serão
mais shinobi.”
"Eu mantenho os ensinamentos do
Sábio dos Seis Caminhos dentro do meu coração." Amagi respondeu.
Você acharia que tinha diferença entre
os dois usuários de chakra, samurais e ninjas, e o seu método de receber os
ensinamentos de 'ninshuu'. Os
Samurais entram em um ramo que seriam mais como o espiritual e o idealista, enquanto
os shinobi tinha tomado um caminho semelhante pensando em "como podemos
utilizar o nosso chakra para manter os laços das pessoas vivas?”.
"Então", Amagi disse:
"Não é mais verdade que lisonjear o governo vai contra o jeito ninja?”.
"Amagi." O tom de Kankurou
ficou baixo.
Ele permitiria a crítica geral.
Essa era a política de Gaara. Ele
pensou que se ele não permitisse a crítica geral, então ninguém iria querer
segui-lo, devido ao seu passado homicida. Ele pensou que permitir críticas faria
reforçar as cooperações, uma vez que a crítica permitisse aos cidadãos
desabafar e ele para corrigir suas dificuldades.
Mas, havia um limite para o que
poderia permitir a Kankurou.
"Gaara não é o tipo de homem que
volta atrás em sua palavra.", Disse Kankurou. "Ele está lutando por
causa de Sunagakure. Isso é um fato."
"... Eu sei disso."
Era verdade.
Amagi, e o outro shinobi também haviam
colocado suas crenças e esperanças em Gaara, e foi por isso que eles se
inscreveram para serem shinobi.
Gaara era um herói para a juventude,
alguém que estava mudando a aldeia de Suna que era governada por outros
superiores no poder.
E era exatamente por isso que eles não
podiam suportar enquanto parecia que o Gaara foi entrelaçamento com o governo.
Estes jovens eram muito exigentes.
"Kankurou-sama, você arrisca a
sua vida na linha de frente, então para nós, você é o nosso líder."
Kankurou não gostou de como pesou as
palavras de Amagi.
Eles não estavam falando por interesse
próprio ou de forma calculada. Era simplesmente fé.
Era exatamente por isso que eu estou
preocupado.
Kankurou perdeu o dia todo pensando
que era a missão.
Nota¹: Um trem relâmpago é o equivalente a um trem elétrico
basicamente.
O reflexo da lua brilhava na
superfície de um lago no oásis.
Parecia nítido e claro, e
terrivelmente frio.
Gaara estava olhando a lua do telhado
de sua suite. No final do dia, ele não foi capaz de ter um gosto para o álcool,
mas tinha sido um dia incomum em que ele não tivesse nada a ver, portanto,
agora ele estava relaxado.
Bem, na verdade ele tentava encontrar
algum trabalho para fazer, mas...
"Você é um idiota?!" Temari
tinha dado um único rugido que devastou sua idéia. "Escute, está bem? Uma
reunião de casamento é descobrir que tipo de família que você quer formar. Como
ficaria se um cara disse que preferia pensar no trabalho ao invés disso? Pense
nisso".
Foi uma longa palestra. Mas, ao mesmo
tempo, também era um fato de que ele realmente não estava confiando em outros
trabalhos.
Gaara tinha uma defesa absoluta.
Em poucas palavras, ele poderia
enfrentar uma horda de inimigos shinobi e ainda sair ileso. Não era um exagero.
Nos velhos tempos, ele nunca hesitou
em chegar a machucar alguém.
Agora, era o contrário.
Agora, Gaara entendia a amarga dor que
as outras pessoas experimentavam quando não tinham uma defesa absoluta e
ficavam feridas.
Poderia ter sido arrogância.
Mas, mesmo assim, quando Gaara foi
forçado a enviar alguém para perseguir até a morte, enquanto ele permanecia
seguro, ele se sentia incrivelmente desapontado.
"Então você estava aqui,
Gaara."
Poucas pessoas chamavam o Kazekage
pelo nome.
Baki, o shinobi de meia-idade que
apareceu ao lado de Gaara com uma rajada de vento, era um dos poucos.
Ele era um homem como o granito do
deserto que tinha sido desgastado pelo vento por inúmeros anos, inabalavelmente
e leal.
"Baki. O que há de errado?"
Baki tinha sido o superior do Gaara
quando era mais novo e um genin. Agora, Baki era tecnicamente o subordinado de
Gaara, mas na verdade ele era mais que um tutor.
Foi por isso que não houve necessidade
nenhuma de cumprimentos entre eles.
Eles tinham a confiança de um
professor e aluno, bem como companheiros de armas. Não havia espaço para
exposições chamativas.
"Por que eu fui chamado aqui para
ser o responsável pela segurança, Kankurou disse para retornar para a
aldeia?"
"?" Gaara virou a cabeça.
"Kankurou me disse que esse era o plano original."
"Eu tinha ouvido falar que
Kankurou estava lidando pessoalmente com a segurança, já que, isso era uma
questão pública oficial, que também era por causa da casa do Kazekage. Em
seguida, recebi a notícia de repente de que eu estava o substituindo".
“... isso É estranho...."
Mesmo se fosse da família - não,
justamente por ser da família, estranhos acontecimentos não podiam ser
ignorados.
"Devo chamar Kankurou de
volta?"
"Parece que é tarde demais para
fazer isso agora. Meus subordinados já devem ter voltado. De qualquer forma,
parece que a cadeia de comando foi quebrada em algum lugar."
“... se isso for uma conspiração,
então esta muito mal feita." Disse Gaara. "Enquanto verificamos a
ordem do revezamento de comando, o responsável será imediatamente
exposto."
"Claro, pode ser apenas um erro
de comunicação." Baki disse.
Baki não disse isso com otimismo, ou
qualquer intenção de encobrir Kankurou.
Eles haviam perdido um grande número
de veteranos durante a última guerra, e agora, cada aldeia tinha uma relação
muito grande entre os jovens e os velhos. Como resultado, os números de pessoas
que tinham experiências necessárias para trabalhar com escritórios ou ajustes
de engenharia tinham diminuído bastante.
Um erro seria criar outro erro, e as
coisas poderiam mesmo ir parar no caos.
Infelizmente, não havia um único ser
humano que não comete erros, então ao invés de serem implacáveis com os erros,
eles planejaram tudo com a suposição de que já havia erros em algum lugar lá
dentro.
"Pode ser um erro, Baki."
Gaara disse. "Mas, também pode ser uma trama feita às pressas com as
pessoas e causando problemas antes deles serem descobertos."
"Afirmativo".
“… A reunião de casamento é assunto
pessoal, mas, é tarde demais para remarcar. Reforçe a segurança, por favor. E
investiguem." Gaara hesitou por um momento antes de continuar. "Chame
os shinobi de Konoha, também. E Temari, em particular."
"Entendido." Baki
desapareceu.
Por um tempo, Gaara ficou ali,
passando a mão na cabeça. Seus lábios se moviam, mas ele não emitia nenhum som.
O véu suavemente removido revelou
belas características, bem definidas que fez você pensar se o vento tomou a
forma de uma mulher, é isso que ela parecia.
Ela era uma mulher muito bonita.
Era uma explicação muito simples para
sua aparência, mas infelizmente, Gaara não tinha um vocabulário suficientemente
extenso para mais que isso.
"Eu sou Hakuto, da tribo de
Houki."
Seu cabelo preto brilhava como uma
pérola negra que descia para os ombros dela. O quimono que ela usava parecia
simples e puro, à primeira vista, mas quando você olhava mais de perto você
poderia ver a alta qualidade do material, e o conhecimento de que apenas o
suficiente (mas não muito) estavam tecidas nos fios.
Sua pele era clara e justa, e ela era
magra, mas não muito, e você podia ver contornos fracos de músculos do
treinamento shinobi sob sua pele.
Linda.
Essa foi a primeira impressão honesta
de Gaara.
Não havia nenhum afeto, ou maus
pensamentos.
Era uma especialidade olhar para as
coisas sem preconceitos. Era simples o fato de que o rosto pouco maquiado da
Hakuto parecia tão adorável como o brilho dourado de um lírio. Ela tinha seu
prório charme.
A tribo de Houki era matrilinear, as
comitivas de parentes ao lado do quarto estavam todas as mulheres velhas,
exceto uma. Ambos seus pais tinham falecido na guerra. Como Gaara estava em um
estado semelhante. Temari era sua única parente participando. Gaara não tinha
gostado da ideia de aumentar os números, e não gostou da idéia de mediadores.
"Eu sou Gaara, sucessor do
Kazekage."
"Eu espero que nos demos bem
hoje."
"Ah sim...!"
Eles estavam sentados na sala privada
de um restaurante que tinha uma bela vista do lago.
Foi a primeira vez na vida que Gaara
sentou-se ao lado de uma mulher bonita em um lugar como este, Ela tinha muitas
aberturas em sua postura... Então, ela é uma ninja médica.
Ninjas Médicos eram bens preciosos nas
linhas de frente para fontes econômicas, mas eles realmente não poderiam ser
comparados a um shinobi da classe de Gaara, porque não haveria uma diferença
incrível na habilidade de seu taijutsu. Haruno Sakura de Konohagakure era uma
rara exceção para essa regra.
Mas, quando foi até a kunoichi de
óculos muito grossos que ficava atrás de Hakuto era um caso diferente. O jeito
como ela se comportava e falava de domínio a mostrava ser pelo menos de classe
jounin. No meio de todas as mulheres mais velhas, Gaara e Hakuto eram os mais
novos, mas parecia que ambos os seus guardas eram mais ou menos iguais.
Bem, de qualquer forma, já que se
trata de um casamento o taijutsu não seria um problema.
Com esse pensamento, Gaara encontrou
seu rosto e de repente ficou vermelho.
A idéia de que a mulher a sua frente
poderia se tornar sua esposa, finalmente a realidade entrou em seu cérebro.
Bem, isso só aconteceria se a reunião
de casamento ocorresse bem, mas os pensamentos ainda estavam girando em sua
cabeça.
"Bem, então, nós deixaremos vocês
dois conversarem." Um dos antigos mediadores falou casualmente, e todos os
outros se levantaram.
Isto incluiu a única parente do lado
de Gaara, Temari.
"Gaara". Temari disse,
movendo-se para falar em seu ouvido.
Havia um método usado pelos shinobi
quando sussurravam para você com turnos na pronúncia para garantir que ninguém
mais iria ouvir o que estava sendo dito.
"Você sabe, as mulheres da tribo
Houki não mostram seu rosto sem maquiagem a qualquer homem, exceto com quem
elas vão se casar."
"...?"
"Ah, você é tão grosso."
Temari provocativamente envolveu um braço em volta do pescoço de seu irmão.
"Quero dizer, você tem esperança, entende?"
"Oh." Disse Gaara.
"Ohh...!"
Em frente a eles, Hakuto deu um
sorriso.
De acordo com a antiga shinobi,
existem Younin que trabalham a céu aberto, e Innin que trabalham no abrigo de
camuflagem.
O Younin trabalha em guerras atráz de
informações, analisando as relações entre pessoas ou conhecimento público para
adivinhar as intenções do inimigo. Em seu trabalho inclui sinais de
inteligência e inteligência humana.
O Innin, por outro lado, se infiltra
no território inimigo ou causam destruição. Eles também ganham o conhecimento
do inimigo e depois são orientados a agir de uma maneira que iria encontrar seu
lado favorável. Quando as pessoas geralmente pensam em táticas Shinobi, isso
era o que pensavam.
Claro, Gaara sendo um jounin tinha
visto várias situações em diversos momentos. Os Younin experientes eram capazes
de simplesmente olhar para o ferro, o aço, preços em um jornal comum e então
descobrir na hora se o inimigo estava movendo seus soldados, ou se os boatos do
inimigo estiverem construindo um novo navio de guerra eram verdadeiros.
Assim, havia também shinobi que eram
diplomatas experientes.
Durante missões de rank A-B, houve
muitos casos de fazer negociações diplomáticas entre o Daimyou, ou grandes
corporações, ou negociações para a libertação de reféns. E, por outro lado, às
vezes, os diplomatas enviados pelo Daimyo eram realmente shinobi de classe
jounin que estavam reunindo informações secretamente.
No entanto, havia uma condição.
O que permitia o shinobi de fazer
tudo, contanto que seus assuntos pessoais não estivessem envolvidos.
Era diferente nesse momento, onde uma
jovem estava sentada em sua frente e olhando para ele com uma expressão nervosa
no rosto. Como ele iria começar a conversa?
A Aldeia de Sunagakure tinha muitas
kunoichi que adoravam Gaara.
No entanto, ele nunca desenvolveu um
relacionamento com alguém, principalmente por causa das obras furtivas de
Temari em se livrar dos 'admiradores indesejados' e também em parte porque ele
era o superior de alguém que estava interessado nele.
Para começar, Gaara realmente nunca
teve quaisquer intenções de relacionamento, e todos os sentimentos de seus
subordinados, honestamente, para ser mais preciso, era o tipo de desejo que
tinha por uma estrela distante.
E foi por isso que Gaara passou cinco
minutos em silêncio, completamente perdido no que seria bom para dizer a
Hakuto.
Isto é ruim.
Se este era um campo de batalha, o seu
silêncio em seguida, seria uma jogada em que ele perde a guerra.
Shinobi que drena sua força emocional
enquanto espera o adversário fazer um movimento, então não estavam se
protegendo, eles estavam se dirigindo para um canto, que em breve, eles
morreriam.
Gaara conhecia bem esse fato.
“Uhm”. Ambos falaram ao mesmo tempo,
as palavras se colidiram em pleno ar, e ambos baixaram a cabeça novamente.
Isso é muito ruim.
Sua irmã lhe dera uma palestra furiosa
e cheia de conselhos antes de virem para cá, mas de alguma forma, neste
momento, Gaara não conseguia se lembrar de nada do que ela havia falado.
Parecia semelhante àquele momento em
que ele tinha caído no Tsukuyomi infinito.
Sua mente não estava sob seu controle.
Mas, isso não era um genjutsu. Era completamente diferente. Outra coisa o estava
afetando.
Mas, Gaara era um shinobi. E não
apenas qualquer shinobi. Ele era um dos cinco Kage que fica no topo do mundo
shinobi.
Ele interiormente se recompôs,
utilizando as técnicas de concentração que muitas vezes praticava, e abriu a
boca novamente.
"... Uhm, quais são seus
hobbies?"
Era uma pergunta extremamente banal,
possivelmente tão banal que nunca deixaria a boca de ninguém, só da dele, mas
ele também tinha aprendido assistindo o Naruto e às vezes o avanço mais banal e
minúsculo poderia ajudá-lo a mudar sua situação em uma batalha.
"Leitura", respondeu Hakuto,
"E... tocar harpa, um pouco. E você, Gaara-sama?”.
"Criação de cactos."
"Oh, que idiota."
Temari estava murmurando de onde ela
estava mantendo um olho sobre o processo pelo teto.
"Há um limite para o quanto você
pode ser banal. Que parte disto foi encorajador para a outra parte? Eu te
disse, escute o que a outra pessoa tem a dizer, e em seguida, dizer o
suficiente para ser encorajador, como passar uma bola..." Ela murmurou.
"... Santo Deus, Shikamaru e Gaara eram assim, por que é que os homens ao
meu redor perdem todo o senso comum quando se trata dessas situações...?"
Claro, Temari deveria estar falando
com os parentes de Hakuto e outras pessoas de interesse, mas, tinha escapando
de suas companias como um pedaço de bolo. Ela não sentiu a menor dúvida sobre
se ela era qualificada para dizer que ela teve o bom senso em comparação com os
outros.
"Cactos...?", Perguntou
Hakuto.
"Sim, cactos." Disse Gaara.
"Comecei a cultivá-las em vasos, mas ultimamente eu estive pensando em
fazer uma estufa."
No teto, Temari fez uma cara sem
esperança. Isso deveria ser o golpe mortal.
Quem mandou falar apenas de si mesmo?!
Ela pensou. Deixe-a falar! Um homem que mantém uma conversa boa é um bom homem,
continuou dizendo isso!
No entanto.
"Eu nunca estive fora da
aldeia", disse Hakuto, "Então, eu não sei, mas, o cactos, eles
precisam da ajuda das pessoas para crescer?"
"Correto." Disse Gaara,
"os cactos podem parecer ser coisa dos desertos, mas a verdade é que são
plantas que brotam na maior parte do solo. Armazenar água é a sua
especialidade, mas eles não podem crescer sem água, por isso é preciso
encontrar uma maneira de dar o suficiente".
"Oh." Hakuto pareceu
surpresa. "Eu sempre pensei que cactos poderiam crescer sem serem
regadas."
"Eu costumava pensar assim
também, e eles acabaram secando. Acontece que eles precisam de água suficiente
para garantir que o seu solo não seque completamente. Eles crescem lentamente,
portanto, apenas um pouco já é o suficiente. Mas, se você molhá-los demais, as
raízes vão acabar apodrecendo... ah, não, eu sinto muito. Eu acabei falando
demais sobre meus próprios assuntos".
"Não, está tudo bem." Hakuto
riu docemente. Não era falso ou forçado "Antes de nos conhecermos, eu ouvi
que você era o temido 'Gaara da cascata de areia', e me perguntei quanto
assustador você poderia ser. Mas depois de ouvir sobre seus cactos, mudou minha
impressão de você”.
Oh, ohh?!
Temari ficou momentaneamente atordoada
com a mudança inesperada dos acontecimentos, mas ela imediatamente levantou um
punho silencioso de vitória.
Sim, é isso! Ela pensou. Continue! Vai
em frente!
O olhar em seu rosto era muito
semelhante de um espectador em um torneio de artes marciais.
As coisas não tinham ido de acordo com
a sua definição de senso comum, mas neste caso, Temari pensou que era uma boa
reviravolta dos acontecimentos.
"Gaara-sama, eu nunca vi um cacto
brotar antes, mas... eles realmente brotam flores?"
"Sim," Gaara tirou um pouco
de areia de sua cabaça atrás dele, e fez a areia tomar a forma de um cacto, com
uma grande e indescritivelmente bonita flor brotando no topo. "As flores
que brotam de meus cactos se parecem como esta. Já ouvi falar de cactos que só
florescem uma vez a cada 20 anos, mas eu prefiro as que eu criei e essas flores
brotam uma vez por ano."
"É realmente lindo...”.
"Obrigado." Como qualquer
horticultor, o rosto de Gaara parecia a de um filho cujo tinha sido elogiado
pelo pai.
O sorriso em seu rosto era o mesmo que
ele usou uma vez para dar ao seu pai adotivo Yashamaru.
"Depois que uma flor brota você
não pode definitivamente mover o cacto para outro vaso." Continuou Gaara,
"É dado todo o seu poder para trazer uma nova vida ao mundo. Mas, esse era
o outro lado agradável para criá-los...”.
Hakuto disse: "Você é realmente
muito gentil, não é?”.
"Como...?"
A palavra não combinava com ele.
O seu passado estava tão cheio de ódio
contra o mundo que nunca teria imaginado que chegaria o dia em que alguém o
chamaria de gentil.
Bem, faz sentido. Ela é uma jovem
nobre da tribo Houki que nunca deixou sua aldeia, então é claro que ela não
sabe sobre como o Gaara costumava ser.
Os seres humanos formam a impressão de
uma pessoa como agora, enquanto arrastava a impressão que teve do passado.
A razão pela qual as pessoas em volta
de Gaara tinham receio dele, como esperado, era um remanescente dos dias em que
ele costumava ser cruel.
Então não era estranho que Hakuto, que
não tinha visto nada do passado de Gaara, podia olhar para ele facilmente e
honestamente e chamá-lo de gentil.
Se fosse esse o caso, Temari pensou,
então era algo para ser feliz com isso.
Era algo para ser muito, mas muito
feliz.
"Depois que você se tornou
Kazekage, a vida diária da tribo Houki tornou-se muito mais pacífica".
Disse Hakuto, "Como vocês sabem, a minha tribo é especialista em ninjas
médicos e coletores de informações. Somos chamados pelas pessoas que trabalham
nos bastidores. E, até recentemente, nenhum de nós jamais fomos colocados no
centro do governo de Sunagakure. Você sabe por quê, certo?"
"Sim", respondeu Gaara.
"Ouvi dizer que era porque vocês eram um clã que originalmente, mudou-se
de Konohagakure para Sunagakure."
A razão pela qual o clã foi escolhido
como o parceiro para um possível casamento foi devido a forte insistência de
Toujuurou. A tribo Houki tinha mostrado profunda lealdade por muitos anos, e
eles também estavam em uma posição neutra como a maioria das tribos, para que
sua influência não fosse avassaladora.
"Exatamente. É porque a tribo de
Houki estava entre a fronteira da terra do fogo e do vento e que sempre
levavamos chumbo entre os dois. Mas você não espera nenhum preconceito contra
nós, e nos empregados."
“… Você está exagerando nisso. Eu só
empreguei o que poderia ser útil, nada de mais."
Esse Era, de novo, um único fato na
realidade.
Para o pobre Gaara, na sua autoridade
política tinha títulos de obrigações amarrados ao passado, e não tinha nenhum
recurso à sua disposição, que ele não se contentou em usar. Como o Kazekage, ele
estava trabalhando freneticamente pelo amor de sua aldeia, e os resultados do
que tinha acabado de acontecer para ser justo... Gaara reconheceu essa verdade.
"Mesmo assim," Hakuto
respondeu: "É verdade que pensei em conhecer a pessoa que nos haviam empregado."
"Sério?"
Foi uma conversa muito comum, mas
Gaara sentiu uma espécie de emoção aliviada que nunca tinha sentido antes.
Ele achava que essa felicidade era
definitivamente porque tinha visto os benefícios da batalha e ele continuou a
lutar no campo de batalha da política.
A alegria que sentiu foi semelhante à
primeira vez que ele tinha visto o desabrochar da flor de um de seus cactos.
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